ATA DA ASSEMBLEIA
DOS PROFESSORES DA UGF
DATA:19 DE MARÇO DE 2013
LOCAL: AUDITÓRIO DO PARQUE ESPORTIVO
A Assembleia foi iniciada às 18h30.
Neste período, esta é a quarta assembleia desde a observação da necessidade de
entrarmos em estado de greve, e a segunda após termos deliberado pelo início da
greve aos 11 de março de 2013. Estavam presentes a direção da ADGF, do
Sinpro-RJ e 300 professores, além de representação dos docentes do Colégio Gama
Filho e de discentes da UGF e da UC. A Assembleia tinha como pauta a avaliação
dos procedimentos adotados pela Galileo em resposta à rejeição da proposta que
fora enviada. Inciou-se com a abertura dos trabalhos pelo presidente da ADGF.
Em seguida passamos aos informes gerais, dos quais os mais importantes eram a
ida a Brasília de comissão do Sinpro-Rio para reunião com a SERES com vistas a
processo de intervenção do MEC na gestão da Mantenedora que opera a UGF, pela demonstração
de incompetência administrativa. Informou-se, também, que gestando o mesmo
objetivo estão em Brasília alunos de medicina da UGF. Todas essas iniciativas
culminarão em audiência com o Ministro da Educação que espera parecer da SERES
para tomar as medidas cabíveis. Foi, também, informado pelo presidente da UEE,
que houve aos 18/3/2013 assembleia dos estudantes da UGF que deliberou por greve
estudantil e por gestar mobilizações que promovam a intervenção administrativa
do MEC. A presença do advogado do Sinpro-Rio, dr. José Luiz, permitiu avaliar
as consequências quer de uma intervenção do MEC, quer de ações judiciais
coletivas para a reivindicação em juízo
do atual passivo trabalhista. Os docentes decidiram que quaisquer ações serão
para a preservação da UGF e resistência dos docentes na conquista de seus
direitos. Após apreciar coletivamente as avaliações dos cenários e efetivar-se
um conjunto de propostas a assembleia passou às deliberações, que são como
seguem:
(I) Fica mantida a greve, uma vez que a Galileo não apresentou atitude respeitosa, satisfatória para o pagamento dos salários em atraso de janeiro e
fevereiro de 2013, desrespeitou a decisão soberana da assembleia de rejeição da
proposta, que foi considerada indecorosa;
(II) Permanece interposta à gestora a exigência de elaboração de proposta
adequada para o pagamento dos salários atrasados, bem como a reivindicação de
constituição de comissão mista, de docentes, Reitoria e Direção Executiva da
Galileo para apreciação do fluxo de recebimentos e direcionamento para
pagamentos de custos fixos, dentre os quais os salários de funcionários e
docentes
(III) Haverá gestão para que sejam movidas ações judiciais coletivas cabíveis
contra a Galileo Educacional, por meio da assessoria jurídica do Sinpro-RIO,
que deverá trazer um esboço de encaminhamento na próxima assembleia;
(IV) Fica estabelecido um comitê para a elaboração
de campanha pela intervenção do MEC na gestão administrativa da Galileo, pelo
restabelecimento da autonomia universitária e das condições de trabalho
docente, que deverá apresentar plano de trabalho e/ou produto(s) na próxima
assembleia;
(V) Fica
estabelecida comissão para elaborar o funcionamento de ato público que deverá
ocorrer aos 26 de março, preferencialmente a partir de 12h, no centro da
cidade do Rio de Janeiro, manifestando repúdio às condições que a Galileo tem
deixado a UGF, seus corpos discente e docente (assim como os da UC), quase
transformando docentes em mendigos
pedagógicos;
(VI) Fica
estabelecida a contribuição de docentes para a participação dos alunos da UGF
em ato público a ser realizado na semana próxima em Brasília-DF, pelos meios
divulgados no Blog da ADGF;
(VIII) Fica
referendado pela assembleia que a diretoria da ADGF faça gestões de negociação
com a Galileo Educacional no sentido de fazer prevalecer o bom senso, e
convencê-los da absoluta impropriedade de ceder a totalidade de 4 salários em 7
meses de trabalho, bem como a impostergabilidade do pagamento dos salários
devidos de janeiro e fevereiro de 2013, ao conjjunto dos docentes, numa mesma
data.
(IX) Fica convocada assembleia dos docentes para segunda-feira, 25 de março,
15h, no campus Piedade, na qual, serão observadas as evoluções do cenário e
tomadas as medidas necessárias.
Direção da ADGF
Caros colegas,
ResponderExcluirFiquei muito espantada com alguns comentários feitos nas redes sociais por alunos nossos: está circulando o boato de que não daremos aula esse semestre. Embora não possamos prever o futuro, também não podemos deixar que rumores prejudiciais como esse circulem. Esse tipo de disse-me-disse só desgasta nossa posição frente ao alunado. Gostaria de sugerir, no intuito de apaziguar nossos alunos e mais importantes aliados nessa luta, que todos nós nos manifestemos individualmente em nossas páginas do Facebook e afins, esclarecendo a situação. Ou seja, as assembléias deliberam a continuidade ou interrupção da greve apenas até a próxima assembléia.
Realmente é espantoso o tipo de comentários e perguntas que vemos até mesmo aqui nesse blog, me dá a entender que muitos têm preguiça ou falta de interesse em ler e entender o que está se passando.
ExcluirInfelizmente os profissionais da área de educação estão sendo tratados com todos os desrespeitos possíveis, é lastimável a situação em que se encontra os profissionais da Gama filho, dignos de todo nosso apoio.
ResponderExcluirSou calouro e estou pensando em buscar meu dinheiro de volta pois estou com medo de pagar mais um mês e não ter aulas. Será que estou fazendo a coisa certa? Será que as aulas vão voltar até o fim do mês?
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