Docentes querem dar aulas e respeitam o corpo discente

Os docentes são profissionais da educação. Dedicam sua vida à pesquisa, docência e extensão, atendendo aos discentes na Universidade na busca cooperativa da verdade, na produção do conhecimento. Os docentes da UGF tem se dedicado a manter a qualidade de ensino em nível elevado, o que mostram as avaliações do MEC de muitos de nossos cursos. São os docentes que querem dar aula e dar continuidade ao processo formativo dos alunos. O deslocamento do início do ano letivo não foi escolha dos docentes. Não foi escolha dos docentes ficar sem receber salários e ter um conjunto de passivos trabalhistas, que incluem duas férias vencidas, FGTS não depositado, parcela de 13º não saldada. Ter que vir dar aula significa deslocamento, manutenção das habitações, alimentação e cuidado com as famílias dos próprios docentes. Não há como manter essas condições sem que, minimamente, os salários atrasados sejam pagos. O cumprimento da ética e do direito é parte daquilo que lecionamos, bem como as boas práticas da gestão. É por isso que os docentes da UGF agradecem publicamente aos discentes e pais dos alunos que estão nos apoiando nesta empreitada para fazer valer os nossos direitos. A greve é um direito dos trabalhadores após esgotar várias iniciativas de negociação. Os docentes da Gama Filho permanecem abertos a processos de negociação. Chegamos, os docentes da UGF, à greve em função do atual desrespeito com o direito básico do pagamento dos salários atrasados de janeiro e fevereiro de 2013. O salário de dezembro terminou de ser pago na semmana passada, senão os professores estariam ainda com 2 salários e meio atrasado. E todo pai de família sabe o que significa ficar tanto tempo sem recursos para saldar seus compromissos. Fica expressa aqui nossa gratidão à solidariedade dos alunos e pais de alunos à causa dos docentes.