terça-feira, 26 de março de 2013

SEM SALÁRIOS, SEM AULAS: AVALIADORES DO MEC SE REÚNEM COM COMUNIDADE DE MEDICINA

Os avaliadores do MEC se reuniram com os alunos do curso de medicina e com os professores do mesmo curso, separadamente Segundo os alunos do Camed o foco que os discentes apresentaram foi o sucateamento do curso pela má gestão da Mantenedora. A ADGF foi convidada a participar da reunião com os docentes. Os docentes de medicina apresentaram um cenário no qual a depreciação do curso iniciou com a transferência de mantença para a Galileo, desde 2009. Os procedimentos da Mantenedora fragilizaram o curso, precarizando cenários de ensino médico, reduzindo quadro docente, em especial após o conjunto de demissões em 2011. A atual gestão da Mantenedora Galileo não cooperou em alterar essa situação, ao contrário a deteriorou, chegando ao atual quadro que inclui os atrasos salariais. Notaram os professores que a Mantenedora não implementou a política de cargos e salários docentes, havendo professores que estão há 36 anos na casa e ainda permanecem contratados como professor auxiliar. Os docentes indicaram que possuem grande interesse na docência, pesquisa e extensão, e que sua atividade acadêmica se dá para além daquilo que o salário remunera. O compromisso dos docentes com a qualidade dos cursos, inclusive o de Medicina, é com a excelência acadêmica da Universidade Gama Filho. Por isso, exigem que essa qualidade seja defendida pelo MEC. Também os dirigentes da ADGF afirmaram que os avaliadores poderiam contribuir se focassem na recomendação de protocolos de compromisso, de cunho administrativo e acadêmico, que controlassem, também, a administração financeira, com o fito de assegurar os procedimentos necessários para a condução da defesa da UGF.

4 comentários:

  1. Sou Pai de aluno e, certamente, como muitos outros, encontro-me na dúvida entre pagar até o final do mês, para garantir o desconto de 10% ou aguardar até 5/4 por uma definição sobre o fim da greve.

    Acredito que os Professores (cuja causa é absolutamente INQUESTIONÁVEL) poderiam, em parceria com os Alunos, exigir da Galileo que, em se encerrando a greve a partir de 5/4, os alunos mantivessem o direito ao desconto para pagamento, ao menos até dia 8/4 - Dia do reinício da prestação do Serviço.

    Seria uma solução justa e coerente.

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  2. Concordo com vc Sr. Sérgio. Nós professores preceptores temos que apoiar nossos alunos.

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  3. Com a relação ao exposto pela associação, apenas discordo quanto à época que a “coisa” começou a piorar. Na verdade os atrasos de salários já ocorriam há muito tempo (mais de dez anos) e a qualidade de ensino piorou muito quando começou as pró-Reitorias (aproximadamente em 2005). Pergunto: Quem assumiu nessa época?
    Alguns professores foram contratados nessa época com enquadramento funcional superior aos antigos (mesmo tendo igual formação).
    Chefes e coordenadores foram colocados em seus cargos sem a menor qualificação, apenas por apadrinhamento. ISSO NÂO È DE HOJE!!! NEM EXCLUSIVO DO TEMPO DA GALILEO!
    Professores e alunos. Não vamos aceitar maus dirigentes na nossa Instituição.

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  4. Se a Galileo pagar dia 2, as aulas deveriam ser iniciadas dia 3... isso sim. Se pagarem dia 2 e 5, perdeu-se uma semana de aulas a toa.
    Ah... já paguei abril, tá?!

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