quarta-feira, 30 de outubro de 2013

EM DEFESA DA UGF E PELO RESPEITO À COMUNIDADE ACADÊMICA

A ADGF respeita e apóia toda ação em favor da sobrevivência institucional da UGF e para o aperfeiçoamento das condições de trabalho acadêmica que possam advir da Mantenedora.

A ADGF, como entidade de defesa de direitos dos docentes, manifesta sua reivindicação para que o pagamento do salário de setembro, devido a todos, aos que já receberam pela diferença ainda não paga, e dos que ainda não receberam nenhuma parte desse salário, seja efetuado na sua integralidade, na próxima sexta-feira, sem parcelamento algum, dado ser salário devido e corresponder aos pressupostos de compromissos elencados no TSD. Além disso, a ADGF entende que o pagamento dos direitos já vencidos, e pagos a parcela dos docentes, correspondentes a 50% do salário de janeiro e ao 1/3 das férias de 2012, deverão ser pagos a este grupo que teve demissão anulada o mais rapidamente possível.

Como já expresso anteriormente, a ADGF repudia os atos demissionários ocorridos e entende que o melhor para o bom funcionamento da comunidade acadêmica é que se interrompam as demissões em 2013.2. A ADGF também expressa a solidariedade a todos os docentes demitidos e reivindica que as homologações e verbas rescisórias de todo este grupo sejam efetuadas imediatamente, como preconiza a legislação trabalhista.

Finalmente, a ADGF manifesta que a atenção a todos os cenários de ensino é uma necessidade premente, bem como a boa qualidade das condições de trabalho docente, e entende que a Mantenedora se esforçará por assegurá-los rapidamente, não apenas para cumprir com o TSD, que assim exige, senão por respeito aos estudantes da UGF e a toda comunidade acadêmica.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Assembléia da ADGF convocada para 8 de novembro

Em consequência das informações levantadas na reunião de 29 de outubro com a Galileo, convocamos a próxima assembleia de docentes para o dia 8 de novembro.

INFORMAÇÕES DA REUNIÃO ENTRE AS DIREÇÕES DA GALILEO E DA ADGF

Hoje, 29 de outubro de 2013, reuniram-se na sede da Galileo, as direções da Galileo e da ADGF para esclarecerem os procedimentos de cumprimento do TSD e dos pagamentos ainda atrasados de um conjunto de professores da UGF, que ainda não receberam os salários de setembro 2013, os 50% do salário de janeiro e o 1/3 das férias de 2012. A maioria deste grupos de professores tiveram a demissão anulada.

A Galileo estava representada pelo Prof. Samuel Dionizio, a Dra. Jocelane Aguiar, e o Prof. Jorge. Segundo a Galileo, os problemas persistem, há inadimplência dos estudantes. Houve uma diminuição do corpo discente, de 12 mil para 8 mil. Houve, apesar disso, novos ingressos, após a suspensão da medida cautelar do MEC, ao redor de 500 alunos.

A ADGF observou a necessidade de superarmos os cenários de incertezas, que deixam à comunidade acadêmica tensa e preocupada. Diante dessas observações iniciais podemos observar abaixo as questões levantadas pela direção da ADGF e as respostas oferecidas pela direção da Galileo (em itálico).

1. Quando será efetuado o pagamento do salário de setembro para os professores que tiveram a demissão anulada?

Foram mantidos, após a anulação das demissões, ao redor de 100 docentes da UGF. A partir de sexta-feira o pagamento do salário de setembro destes professores será efetuado. A intenção é pagar integralmente o mesmo, porém terá que ser avaliado o fluxo de caixa para tanto, podendo haver parcelamento.

A direção da ADGF entende que o pagamento integral deste salário é direito dos docentes.

2. Quando será efetuado o pagamento dos 50% de janeiro e 1/3 de férias de 2012 para os professores que tiveram suas demissões anuladas e para os casos pontuais?

Não há condições de indicação de data deste pagamento. Reconhece-se a dívida e após o pagamento do salário de setembro para este grupo, a partir de sexta-feira próxima, devemos discutir como efetuar este outro pagamento.

3. Como será corrigida a diferença do salário de setembro pago aos professores que foram considerados ativos à data do pagamento, que receberam os salários com a carga horária de 2013.2, sendo que o salário era referente a 2013.1?

Para a direção da Galileo o erro de valores pagos foi devido às informações que as coordenações dos cursos passaram à Mantenedora sobre os salários a serem pagos em setembro. A Mantenedora efetuou o pagamento conforme a carga horário e regimes de trabalho informados por aquelas coordenações. Se há erro eles deverão ser corrigidos.

Observação da direção da ADGF: O procedimento para a correção deste erro ainda não foi apontado, precisará ser indicado pela direção da Galileo. Parece que os coordenadores de curso que emitiram informação errada sobre a carga horária de setembro necessitarão corrigi-la.

4. Quando será efetuado o pagamento do salário do mês de outubro para todos os docentes?

Conforme compromisso assumido com o MEC. a Galileo pagará o salário de outubro no quinto dia útil de novembro, a saber, 7 de novembro para todos os docentes ativos, isto é, o conjunto dos docentes que estão atuando nos cursos em 2013.2, sem exceção.

5. Como estão as tratativas para a instalação dos cenários do curso de Medicina?

Os cenários de Medicina estão sendo renegociados. Já houve tratativas com os Bombeiros e com a Santa Casa. Outros cenários advirão ainda este semestre, porém é necessário aguardar a conclusão dos encaminhamentos em curso.

6. Como serão tratadas as atuais deficiências de infra-estrutura na Piedade e Quitanda?

Estes problemas estão sendo tratados um a um. O sistema de abastecimento d'água na Piedade está sendo limpo. Houve aquisição de bebedouros. O problema é que há mais de uma década não é feito investimento na infra-estrutura da Piedade. Há muito que ser feito.

7. Qual o planejamento para o cumprimento dos prazos do TSD?

Para ter sucesso na reestruturação precisamos ter equilíbrio. A atual administração recebeu um passivo oculto imenso. Estão sendo formadas equipes para cada um dos itens do TSD.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

OLHA O TSD: OS ATRASADOS DE JANEIRO E FÉRIAS NÃO FORAM PAGOS A TODOS, NEM OS SALÁRIOS DE SETEMBRO


Embora tenha havido, nesta data, o pagamento de alguns professores, acusamos que um grupo vem informando à ADGF que não teve, até agora, depósito em sua conta. Esse grupo inclui os professores que tiveram sua demissão revertida. É bom que fique claro que os professores que retornaram após a reversão das demissões ainda não receberam, também, o salário de setembro. Estas ações de não-pagamento destes itens configuram, como sabemos, um descumprimento do TSD firmado entre a SERES/MEC e a Galileo. Não aceitamos este tratamento dados aos docentes da UGF.

ALGUNS PROFESSORES INFORMAM QUE VISUALIZARAM O PAGAMENTO DOS 50% DE JANEIRO E 33,33% DAS FÉRIAS DE 2012

O Prof. Samuel Dionizio, diretor financeiro da Galileo, fez duas comunicações com a direção da ADGF. Na primeira, na parte da manhã, informou que o pagamento seria visualizado a partir de 12h para os profs. da UGF. Depois de 13h retornou a se comunicar informando que o pagamento seria visualizado a partir de 16h10. A partir das 17h alguns professores da UGF informaram a pessoas da direção da ADGF que o pagamento referente aos 50% de janeiro e ao 1/3 do adicional de férias de 2012 fora visualizado.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ADIAMENTO DA ASSEMBLEIA

Em virtude de reunião marcada entre as direções da Galileo e da ADGF para segunda-feira próxima, fica adiada assembleia marcada para o dia de hoje, 24 de outubro de 2013.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A Galileo comunicou à ADGF, por intermédio de seu Presidente, que o pagamento de 1/3 das férias de 2012 e 50% do mês de Janeiro de 2013, foi depositado via Bradesco na data de hoje, 23/10/2013. Segundo a informação, este pagamento será visualizado no Banco Mercantil até às 12:00 hs de amanhã dia, 24/10/2013. A comunicação foi recebida pelo Presidente da ADGF em torno de 17:00 h.

23 de outubro de 2013

Conforme afirma o TSD, celebrado entre SERES e a Galileo, é pressuposto para a celebração do mesmo, destacado em primeiro lugar, o cumprimento de compromissos salariais com professores e técnicos, clebrados com os respectivos sindicatos ou associações representativas, o que inclui a pontualidade no pagamento dos salários. Ora, hoje, 23 de outubro de 2013 haveria de ser efetuado o pagamento de 1/3 de férias de 2012 e 50% do salário de janeiro, para todos os trabalhadores da educação superior da UGF. Não está feito até o momento, não há comunicação da Mantenedora sobre o fato, nem reação alguma do MEC.

Recordamos, também, que continua sem haver o pagamento de um grupo dos que permaneceram ativos, antes das demissões mais recentes; e de todos os que tiveram revertidas as demissões. O que é obviamente um atraso.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

DATAS: 23 DE OUTUBRO E 24 DE OUTUBRO

Os fatos que se seguiram após à greve indicam que o MEC e os docentes estão submetidos à lógica do capital que orienta à Mantenedora. Tivemos 247 docentes demitidos, com algumas demissões em revisão; tivemos cancelamentos de disciplinas em vários cursos, após o início do semestre 2013.2, deixando docentes e discentes desorientados; há situações de não pagamento de salários e pensões alimentícias de quem não havia sido demitido e todo o grupo dos que tiveram as demissões revertidas ainda não perceberam os salários de setembro.

Dia 23 de outubro é data de pagamento de 50% do salários de janeiro e de 1/3 de férias.

Dia 24 de outubro é data de assembleia de docentes.

A reversão das demissões cobrada pela Juíza da 22ª Vara não foi cumprida!

As verbas rescisórias dos atuais demitidos, segue o destino dos demitidos em 2011!

Injustiças perpetradas à comunidade acadêmica da UGF!

A comunidade acadêmica persiste, se faz representar nos processos acadêmicos, cooperativamente, até mesmo com eleição dos discentes para o DCE!

RELATÓRIO DA VISITA IN LOCO DO MEC EM AGOSTO

Embora este documento seja anterior à reunião em Brasília entre Galileo, SERES, Sinpro-Rio, ADOCI e ADGF, que se deu após o anúncio de 247 demissões de docentes, e, por conseguinte, anterior ao TSD, traz informações que são necessárias à nossa visão dos processos em curso.

Aqui à disposição o link para o relatório:

RELATÓRIO DA VISITA IN LOCO À UGF DE AGOSTO DE 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ATA ADGF 17 OUT 2013

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Ata da assembleia dos professores da UGF, em 17/10/2013. Iniciada às 17:30, sob a direção da ADGF e com a presença do Dr. Marcelo, advogado do Sinpro. Informes: a ADGF levou ao conhecimento da Galileo, na pessoa do Superintendente, Sr. Jorge Carvalho, questões levantadas na AGE anterior: atraso no repasse de pensões, situação do pagamento do salário de setembro de diversos professores (inclusive os tiveram a demissão revertida) e outras solicitações específicas de professores. O dirigente da UGF anotou as solicitações e prontificou-se a encaminhá-las à diretoria da Galileo. Conseguiu-se no dia de ontem uma reunião com Sr. Samuel Dionizio, diretor financeiro da Galileo, o qual informou que o pagamento no dia 23/10 está garantido. Quanto ao pagamento de setembro aos que não receberam, a informação colhida é de que se aguarda a conclusão da lista dos reintegrados para efetuar o pagamento de todos de uma vez. Encontram-se em curso as ações promovidas em defesa do direito dos professores: Ofício encaminhado ao MEC pelo Sinpro, cobrando providências em face das irregularidades verificadas nos últimos atos de demissão em massa promovidos pela Galileo (documento divulgado neste blog); acompanhamento da decisão a ser tomada pela juíza da 22ª Vara da Justiça do Trabalho. Foram apresentadas denúncias de que diversas turmas estão sendo fechadas com o cancelamento de disciplinas, o que vem causando mais redução da carga horária de professores e imenso transtorno aos alunos. Decisões: 1) insistir na busca de informações claras da Mantenedora sobre inúmeros pontos nebulosos que têm tirado a tranquilidade do corpo docente: a) a questão do fechamento de turmas; b) a definição da lista de demitidos; c) o pagamento dos professores que ainda não receberam; d) a correção do pagamento dos horistas que receberam setembro com base na carga horária de outubro; e) divulgação da nova estrutura de cargos da UGF (existe Vice-Reitor? existe Pró-Reitor Adjunto? etc.); f) medidas tomadas em cumprimento ao Termo de Saneamento celebrado com o MEC. 2) Marcar a próxima assembleia dos professores para dia 24/10, às 17 horas. --------------------------------------------------          
TODOS OS DOCENTES DA UGF ESTÃO CONVOCADOS, COMPAREÇAM!

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ASSEMBLEIA DE PROFESSORES DA UGF

HOJE - 17/10/2013 -  17:00h

PIEDADE, AUDITÓRIO B, MR 8º ANDAR

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Senado discute a situação das IES mantidas pela Galileo


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09/10/2013 - 15h25 Comissões - Educação - Atualizado em 09/10/2013 - 16h59

Prioridade ao lucro nas universidades particulares preocupa senadores

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Iara Guimarães Altafin
Debate realizado nesta quarta-feira (9) na Comissão de Educação (CE) revelou a preocupação dos senadores Cyro Miranda (PSDB-GO), Cristovam Buarque (PDT-DF), Lindbergh Faria (PT-RJ), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Ana Rita (PT-ES) com a tendência de “financeirização” da educação superior no Brasil, configurada no crescente controle de universidades particulares por grandes grupos econômicos.
– Estamos transformando as universidades particulares em fontes de capital para gerar lucro e não em entidades que mobilizem cérebros para gerar conhecimento e, se for o caso, tendo lucro. Até pode ter lucro, mas o motivo principal não pode ser esse – disse Cristovam.
Na avaliação do senador pelo DF, as recentes fusões e aquisições no setor mostram ainda que a busca de lucro não tem sido pelo produto da universidade, mas pela especulação do capital das instituições.
A audiência pública discutiu problemas enfrentados pela Universidade Gama Filho e pelo Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), mantidos pelo grupo Galileo Educacional. Para o presidente da CE, senador Cyro Miranda, a crise nessas instituições cariocas seria apenas a “ponta do iceberg”, pois o parlamentar acredita que a transformação da educação em mercadoria já estaria comprometendo a qualidade da maioria das universidades particulares.
O senador Lindbergh Faria concorda e observa que o problema é agravado pela falta de regulação por parte do governo federal. Presente ao debate, Marta Wendel Abramo, da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), reconhece que o marco legal em vigor não é suficiente para fazer frente aos problemas gerados pelas recentes fusões e aquisições.
Lindbergh e Inácio Arruda cobraram a intervenção do MEC na gestão do grupo Galileo como mantenedor das universidades cariocas. Eles também apoiaram iniciativa de Cyro Miranda, de buscar junto ao ministro da Educação, Aloysio Mercadante, em reunião já agendada para esta tarde, uma ação efetiva do ministério para resolver o problema.
A intervenção também foi defendida pelo deputado estadual Robson Leite (PT-RJ), relator da CPI conduzida na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, para investigar desvios nas universidades privadas. O parlamentar e outros deputados estaduais e federais acompanharam a audiência pública.
Crise
Conforme relato de Letícia Portugal e Julliene Salviano, representantes dos estudantes do Centro Universitário da Cidade e da Gama Filho, respectivamente, problemas já enfrentados pelas universidades teriam se acentuado quando o grupo Galileo Educacional assumiu o controle de ambas, a partir de 2011.
Mesmo com aumentos de mensalidades e captação de recursos para a recuperação das universidades, as dívidas cresceram e os salários de professores e funcionários passaram a ser pagos com meses de atraso, além da demissão de grande numero de docentes. A crise estaria colocando em risco a formação de aproximadamente 15 mil estudantes das duas instituições.
Para Carlos Alberto Peregrino da Silva, da Sociedade Universitária Gama Filho, a responsabilidade seria da mantenedora, que não teria aplicado na recuperação das universidades os recursos captados para esse fim. Já Alex Porto, presidente do grupo Galileo, afirmou que o grupo busca meios para reduzir o passivo assumido desde 2011 e estaria finalizando nova captação de investimentos, sem revelar detalhes, alegando necessidade de sigilo.
Apenas neste ano, as universidades enfrentaram duas greves de professores e estudantes e, de acordo com as líderes estudantis, a mantenedora não conta com credibilidade da comunidade acadêmica e deveria ser afastada pelo MEC.
Mas esse não parece ser o plano do ministério, que trabalha na implementação de um termo de saneamento de deficiência, assumido pelo grupo Galileo, conforme informou Marta Abramo. Com essa estratégia, disse ela, o MEC espera obter tanto ações emergenciais como medidas estruturantes, de médio e longo prazos. E caso não sejam cumpridas, frisou, o termo prevê sanções para a mantenedora.
Ao encerrar o debate, Cyro Miranda alertou para a perda de qualidade do ensino superior no Brasil e voltou a criticar a mercantilização do setor.
– Educação não é uma commodity. Tem que ser levada a sério e ter um tratamento totalmente diferente – disse.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

OFÍCIO DO SINPRO-RIO E ASSOCIAÇÕES DE DOCENTES DA CIDADE E GAMA FILHO ENVIADO À SERES/MEC

O Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região - SINPRO-RIO -, a 

Associação Docente da Cidade – ADOCI -, e a Associação Docente da Gama Filho – ADGF - 

solicitam a atenção da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES - no 

tocante às considerações elencadas abaixo:

 1 – Considerando que a SERES suspendeu a autonomia universitária da Universidade 

Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade e que as IES deveriam encaminhar para 

análise desta Secretaria todas as alterações e modificações importantes ao seu funcionamento 

pedagógico, assim como as informações solicitadas no Despacho nº 37/2013-SERES/MEC;

2 – Considerando-se que a LDB obriga em seu art.52, sobre a constituição de uma 

Instituição de Ensino superior:

“II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado 

ou doutorado;

III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.”

3 - Considerando-se o art. 28, § 1º, do Decreto 5773, que aponta a necessidade da Seres 

ser informada de alterações ou modificações na IES:  

“Aplica-se o disposto no caput a novas turmas, cursos congêneres e toda alteração 

que  importe  aumento  no  número  de  estudantes  da  instituição  ou  modificação  das 

condições constantes do ato de credenciamento”;

4- Considerando-se ainda que a mesma lei acima citada preceitue, em seu inciso III, que 

para estabelecer a autorização de funcionamento de curso deve a IES enviar a SERES:

“relação  de  docentes,  acompanhada  de  termo  de  compromisso  firmado  com 

a  instituição,  informando-se  a  respectiva  titulação,  carga  horária  e  regime  de 

trabalho”; e

5 - Considerando-se o art. 56 da LDB, que reforça a necessidade da representação docente 

na composição do Colegiado de Ensino e Pesquisa, como podemos observar em sua redação: 

“§ único: Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos 

em cada órgão, colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e 

modificação estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes”.

Portanto, imbuídas de um rigor legal, as entidades acima qualificadas solicitam:

• Pedido de Declaração de nulidade dos atos do Conselho Universitário do Centro 

Universitário da Cidade e da Universidade Gama Filho no que se refere às demissões 

praticadas no ano de 2013 por inobservância principalmente do Art. 53, § único, inciso 

V da LDB e das Diretrizes estabelecidas no Parecer 600 do CNE;

• Reexame, por este Ministério e pelo CNE, do estatuto do Centro Universitário da 

Cidade, bem como da Universidade Gama Filho, para sua rigorosa adequação à LDB e 

aos princípios da autonomia didático-científica, além da gestão democrática do ensino, 

conforme Lei 4024, art. 9, §2º e inciso f, com a redação da Lei 9131/95;

• Pedido de Declaração de nulidade do calendário acadêmico, publicado no site das IES, 

UniverCidade e UGF, por inobservância da Lei Estadual 6158/12, que estabelece férias 

escolares no mês de Janeiro no Estado do Rio de Janeiro;

• Pedido de cópia da planilha financeira dos Cursos das duas IES, com base nos 

princípios constitucionais da transparência e direito de acesso a informação;

• Cópia das atas das reuniões dos Conselhos Universitários que aprovaram as demissões 

nos diversos Cursos das duas IES, UniverCidade e UGF;

• Por fim, externamos a grave preocupação das entidades acima relacionadas quanto

ao possível encerramento de Cursos sem a obediência aos procedimentos formais

instituídos pela LDB através de Colegiadas soberanos de Ensino e Pesquisa das duas 

IES.

Sem mais para o momento, aguardamos pronunciamento desta Secretaria.

SAÍMOS DO MEC COM A GALILEO AFIRMANDO QUE HAVERIA REINTEGRAÇÕES E PAGAMENTO DOS SALÁRIOS: ONDE ESTÁ?

A SERES/MEC não pode estar conivente a esta situação. Esperamos que a SERES/MEC exija o mais pronto cumprimento dos acordos assumidos na reunião do MEC e que isso se dê sem nenhum assédio aos docentes para revisão de contratos de trabalho!

TERMO DE SANEAMENTO DE DEFICIÊNCIAS SEM CONSULTA À COMUNIDADE ACADÊMICA?

A ADGF fez comunicação ao MEC questionando a procedência de informação, que afirma haver assinatura do TSD entre SERES/MEC e Galileo HOJE, sem consulta à Comunidade Acadêmica. A SERES/MEC, por meio de seu secretário, Jorge Messias, várias vezes afirmou que o Termo de Saneamento de Deficiência (TSD) seria apresentado previamente à comunidade acadêmica, que poderia interferir na produção do mesmo. Sabe-se que um TSD, instrumento para-legal do MEC, uma carta de compromisso acadêmico entre o MEC e a IES, para corrigir distorções fundamentais, é instrumento relevante e de interesse da comunidade acadêmica. ATÉ O MOMENTO A SERES/MEC NÃO SE PRONUNCIOU POR E-MAIL OU CHAMADA TELEFÔNICA SOBRE ESTE ASSUNTO COM A DIREÇÃO DA ADGF. Esperamos que não haja firma de aceite de TSD antes dele ser, de fato, apreciado, discutido, aditado pelos interesses da comunidade acadêmica.

ALÉM DISSO, A SERESMEC, QUE RECEBEU INFORMAÇÕES SOBRE ATOS DO CONSUN, QUE DEVEM CONSTAR EM ATA DA ÚLTIMA REUNIÃO PARA A QUAL A SERES/MEC CONVOCOU OS DOCENTES, NÃO ENCAMINHOU PROVIDÊNCIAS CORRETIVAS ATÉ O MOMENTO, O QUE COMPROMETE OS DOCENTES QUE FICAM AFETADOS DIRETAMENTE PELAS DEMISSÕES, ENCAMINHADAS DE FORMA IRREGULAR PELA MANTENEDORA.

AS AÇÕES TRABALHISTAS CABÍVEIS ESTÃO TODAS EM CURSO, PORÉM A UGF NÃO É MERA EMPRESA, É UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR, E A COMUNIDADE ACADÊMICA PREZA POR ESTA IDENTIDADE.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

ATA DA AGE DOS PROFESSORES EM 08/10/2013

Início: 14:30h
Quorum: 52 professores (cfe. lista de presença)

Devido a problemas técnicos no teatro Dina Sfat, a AGE foi transferida para o auditório A - MR 8º and. Mas teve ser outra vez transferida para a sala MR107, em virtude de ter havido pane nos elevadores. Constaram da mesa os Prof. Peixoto, Ronaldo, Brossard e Cláudio pela ADGF, o Prof. Antonio Rodrigues (vice-presidente do Sinpro) e dois advogados encaminhados pelo Sinpro. Foram prestados informes sobre os últimos acontecimentos relativos a demissões e sobre a reunião com o MEC, em Brasília. Passou-se a palavra aos professores que apresentaram questões à mesa, com apoio dos advogados. A representação do corpo discente, presente à reunião, contribuiu através de participações com informes. Concluiu-se a assembleia com as seguintes posições:

  • o entendimento que o processo de demissão efetuado pela Galileo, seguido de negociações para o retorno de alguns, desde que aceitem redução salarial, é uma forma de assédio moral coletivo e está sendo questionado perante o MPT e  Justiça do Trabalho (22 ª Vara) e diante do MEC;
  • não aceitar como legais os atos do Conselho Universitário, eivado de irregularidades, os quais estão sendo submetidos ao MEC com vistas a declaração de sua nulidade;
  • protestar contra o calendário acadêmico imposto, sem a participação do Conselho de Ensino e Pesquisa, e que fere a Lei estadual 797/2010 que instituiu o mês de janeiro como período de férias para os professores;
  • orientar os professores demitidos a comparecer ao Sinpro, dia 10/10, quinta-feira,às 14 h, para reunião em que serão tratatos, com o corpo jurídico, questões relacionadas à demissão; 
  • a direção da ADGF ficou de levar os problemas pontuais verificados na AGE à direção da Mantenedora.
Ficou marcada nova assembleia para o dia 17/10/2013 (quinta-feira), às 17 horas.


NOVO LOCAL DA ASSEMBLEIA DA UGF
Auditorio A - SD 8º and. - Piedade

(A Assembleia Geral, marcada para após a AGE dos docentes, está sendo adiada para data a ser definida, por solicitação da liderança dos alunos, em função de manifestação na ALERJ e ida de alunos a Brasilia.)



segunda-feira, 7 de outubro de 2013



ATENÇÃO


# 08/10, 14H, ASSEMBLEIA DOS DOCENTES DA UGF,

 TEATRO DINA SFAT, CAMPUS PIEDADE.


   # 08/10, 16H, ASSEMBLEIA GERAL DA UGF,                                                                                                           TEATRO DINA SFAT, CAMPUS PIEDADE.

domingo, 6 de outubro de 2013

HOUVE PAGAMENTO DIA 4/9 E ESTÁ OCORRENDO REVERSÃO DE ALGUMAS DAS DEMISSÕES

A ADGF, em atitude vigilante, informa à comunidade acadêmica que houve início de pagamento de salários aos 4 de outubro. A própria Mantenedora informou à imprensa que os concluirá dia 7 de outubro. Cabe, também, informar que estão ocorrendo reversões de demissões, apenas como exemplo, indicamos que alguns dos profs. do curso de História, que tem conceito 5, estão tendo revertidas suas demissões prenunciadas. Solicitamos aos docentes que tenham notícias de reversão de demissões que informem nos comentários.

A ADGF expressa sua preocupação com os direitos do conjunto dos trabalhadores da educação da UGF, docentes e funcionários, não apenas com os que permanecerão atualmente no quadro, sobretudo com os que estão sendo submetidos ao ato demissionário injustificado. Há direitos que precisam ser assegurados, até mesmo os que estão previstos na Convenção do Ensino Superior. Sabemos que o MEC não é o MTE, porém, a leniência com quaisquer situações como o desrespeito a tais direitos deve ser objeto de atenção do órgão concessionário do ato autorizativo.

A ADGF informa, também, que estão mantidas as assembleias para o dia 8/10, 14h Docentes, 16h, Geral, para avaliar o conjunto das situações.

A ADGF augura que consigamos superar todo esse desequilíbrio de direitos, oferecer aos estudantes um semestre letivo de qualidade, e recuperar a capacidade acadêmica da UGF, combalida pelas ações continuadas de desfazimento de compromissos da Mantenedora, e pela apatia corretiva do órgão estatal responsável. Esperamos que a Reitoria use os recursos previstos no Estatuto e no Regimento da UGF, que ensejam o bom funcionamento dos órgãos colegiados, para que todas as medidas que assegurem o bom funcionamento do semestre letivo sejam alcançadas.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

RESULTADO REUNIÃO SERES/MEC

O grupo Galileo, representado pelo diretor presidente Alex Porto, após pesadas críticas do MEC, Sinpro-Rio e das Associações Docentes, apontando a inobservância da estabilidade trabalhista e da legislação educacional, garantiu que as demissões serão revistas com alterações dos regimes: RTI para RTP e RTP para horista, em alguns casos, a fim de viabilizar o regular funcionamento dos cursos e o cumprimento das exigências da LDB.
O secretário da Seres, Jorge Messias mais uma vez defendeu a preservação das instituições com o cumprimento do plano de reestruturação apresentado e avaliado pelo órgão como viável, desde que seja respeitado o planejamento de pagamento de salários.
A mantenedora comunicou ao MEC que o setor de regulação está analisando a viabilidade de encerramento de vários cursos nas duas instituições: Jornalismo, Letras(português/inglês), Letras (literatura), Relações Internacionais e Pedagogia, na UniverCidade e Historia, Comunicação Social, Matemática, Letras e Geografia, na UGF. A mantenedora defendeu como justificativa para as demissões o deficit acumulado, provocado pelo desequilíbrio entre a receita dos cursos, nas duas instituições e a folha de pagamento dos docentes.
Ficou acertado que o Calendário Acadêmico será discutido com as Associações na próxima semana. Está também agendado para a próxima semana, o o encaminhamento do SINPRO-RIO, ADOCI e ADGF de ofício único à Seres com pedido de nulidade das decisões dos conselhos universitário das duas IES, além do exame dos Estatutos e da composição dos Conselhos, com inclusão de denúncias de assédio moral e abertura de planilha financeira do grupo Galileo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

AS IMAGENS FALAM


TODOS DE LUTA EM DEFESA DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO

Que todos os docentes, todos os funcionários, todos os estudantes expressem seu repúdio ao vilipêndio pedagógico que a Mantenedora faz à nossa Universidade.

O que acontece na UGF é reflexo do descaso com a educação e os educadores, é por isso que a Polícia do Cabral espanca docentes, e a Secretaria de Educação do Paes não ouve o clamor dos professores e profissionais da educação.

TODOS DE LUTO EM DEFESA DA UGF: usemos tarja preta nas camisas, façamos cartazes pretos em protesto à insanidade administrativa.

QUEREMOS UMA UGF DE QUALIDADE, COM DOCENTES ATUANTES E PESQUISADORES:

 ABAIXO A INSANIDADE ADMINISTRATIVA DA GALILEO!

Nota de Repúdio às demissões da Galileo

Sinpro-Rio, Adoci e ADGF comunicam à sociedade do Rio de Janeiro sua indignação e perplexidade com o anúncio de demissões no segundo semestre de 2013. Este é um fato inédito e repulsivo, no cenário da Educação Superior privada. A Galileo informou ao Sinpro-Rio seu desejo de demitir cerca de 300 docentes da UniverCidade e da Gama Filho, por meio de comunicado protocolado às 18h42 de 2 de outubro. A Galileo tem mantido a prática de não pagar as verbas rescisórias, como acontece desde 2011, afetando centenas de docentes, funcionários e seus familiares. É absolutamente inadmissível que uma mantenedora comunique-se primeiro à imprensa do que às representações docentes, sobre um fato tão impactante à vida destes profissionais de Educação. Tal decisão foi tomada ao arrepio da regularidade da vida acadêmica, da legislação educacional e da legislação trabalhista. A decisão unilateral da demissão em massa foi tomada sem as interveniências dos órgãos colegiados acadêmicos e da entidade sindical. A gravidade deste desejo insano de demitir docentes no início de período letivo rompe e contradiz o compromisso de estabilidade empregatícia assumido pela mantenedora e documentado junto aos docentes, suas representações, o Sinpro-Rio e o MEC; e ainda implicaria tal atitude em dano acadêmico irreparável, prejudicando milhares de estudantes.

Rio, 3 de outubro de 2013.

A GALILEO EDUCACIONAL PÕE EM RISCO A SOBREVIVÊNCIA INSTITUCIONAL DA UGF E O MEC PODE MUDAR ISSO

Universidades precisam ter quatro cursos de mestrado e dois de doutorado para seu credenciamento. O ato demissionário, descabido, tomado pela Mantenedora põe em risco esta condição, o corpo docente do Mestrado em Acessibilidade (Mestrado Profissional em Gestão do Trabalho para a Qualidade do Ambiente Construído) foi reduzido a 4 docentes, sem condições de sustentabilidade, sem ter docentes de dua das três linhas de pesquisa, deixando alunos sem orientadores. Com isto, a UGF passaria a ter três Mestrados, sem poder continuar a ser Universidade. 

Foram demitidos os coordenadores dos cursos de Geografia, Comunicação e Contabilidade. O curso de Geografia ficou reduzido a 4 docentes, 90% dos docentes de Comunicação foram demitidos, para o curso de Contabilidade sobraram 2 docentes. Todos os professores RTI do curso de História foram demitidos. 32 professores do curso de Medicina foram demitidos.

Este é apenas um retrato parcial das condições que o ato demissionário deixa a IES. Sem dúvida, não parece um ato de uma Mantenedora preocupada com a qualidade da educação, com a sustentabilidade econômico-financeira da IES, ou com a possibilidade do recredenciamento da IES!!!!!

MAIS QUE NUNCA, O MEC TEM QUE PENSAR EM ALTERNATIVAS, EM VIABILIDADE, EM CRIAR CONDIÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA INSTITUCIONAL PARA A UGF!

ASSEMBLEIA DE DOCENTES DECIDE PELA NÃO ACEITAÇÃO DAS DEMISSÕES

O conjunto de demissões proposto pela Galileo é ilegal. A 22ª Vara da Justiça do Trabalho deliberou que nenhuma demissão de docentes pode ocorrer até dezembro de 2013. Neste sentido, a assembleia de docentes recomenda que nenhum docente se dirija ao RH até a assembleia de terça-feira. 

A ADGF LUTARÁ PELA REVERSÃO DE TODAS AS DEMISSÕES ANUNCIADAS HOJE. A ADGF CONSIDERA QUE O ATO DE ANÚNCIO DAS DEMISSÕES, APÓS DECLARAÇÃO AO MEC QUE NENHUMA MEDIDA SERIA TOMADA ANTES DA REUNIÃO COM A SERES/MEC AMANHÃ, 4/10, SE CARACTERIZA EM MAIS UMA MENTIRA DA GALILEO EDUCACIONAL!

CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DE ASSEMBLEIA DE DOCENTES: DEMISSÕES ANNUCIADAS

Fica convocada para hoje, às 17h30, Assembleia Extraordinária dos Docentes da UGF. Com vistas ao impedimento da anunciada demissão de docentes, contra todos compromissos firmados anteriormente pela Mantenedora, haverá reunião em Brasília, com a intermediação da SERES/MEC, aos 4/10. Por este motivo, é fundamental a presença dos docentes, hoje, no Teatro Dina Sfat, 17h30.

Assembleia de Docentes

3/10

17h30

Teatro Dina Sfat

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SOLIDÁRIOS COM TODOS OS DOCENTES DO BRASIL, EM ESPECIAL OS DO RJ


ADGF REPUDIA NOTÍCIA DE DEMISSÕES

A Galileo Educacional não pode neste momento de descalabro criado por sua incúria administrativa promover demissões em massa! Repudiamos qualquer intento nesta direção.

Esperamos que a SERES/MEC, que adiou a reunião de hoje e aguarda a efetivação do plano anunciado pela Galileo tome atitudes imediatamente!

ADIADA REUNIÃO DO MEC COM DOCENTES EM BRASÍLIA

A SERES /MEC adiou,  sem nova data, a reunião com os docentes prevista para os 2/10. Expressamos nossa ppreocupação.