sábado, 9 de novembro de 2013

EM DEFESA DA DIGNIDADE DOCENTE: PROFESSORES ESTÃO TRABALHANDO

A decisão da assembleia de docentes foi de ingresso em estado de greve, não há, pois, interrupção de atividades acadêmicas de nenhum tipo autorizado pela assembleia.

Os docentes, em respeito aos discentes, e com vistas a contribuir para que o TSD seja cumprido, já encaminharam à Mantenedora e à Reitoria solicitação para reuniões, respectivamente, segunda e terça-feira, as quais se darão em conjunto com a direção eleita do DCE, para saber as ações da Mantenedora e da Reitoria em reparação ao conjunto de arbitrariedades da Mantenedora contra a comunidade acadêmica. O que estamos a viver agora se trata da ausência de cenários de ensino, da criação de condições de trabalho docente e da regularização dos pagamentos.

Efetivamente, os docentes também declararam ser absurda a continuidade do ciclo de demissões e esperam que a nominata de funcionários e docentes que deveria ser encaminhada ao MEC, segundo o TSD, aos 8/11, tenha eliminado a continuidade perversa deste ciclo. Também, em respeito à comnidade acadêmica os docentes não interromperam a regularidade do semestre.

Os docentes entendem que a Mantenedora deve regularizar os salários e todos os pagamentos devidos, bem como as condições de trabalho docente e os cenários de ensino para que toda a comunidade acadêmica possa ter atendida as suas necessidades efetivas.

Vale recordar que, os docentes entraram em greve no início do ano após 3 meses de atraso de pagamento, apenas exigindo os salários. Durante o semestre, os docentes, mesmo sem receber dois meses, mantiveram a conclusão do mesmo. No segundo semestre, quando retornaram, não receberam o salário devido, tiveram 247 demissões para as quais precisaram lutar para a reversão de algumas, sem que os colegas recebessem quaisquer direitos. E os que tiveram demissões anuladas nada receberam até hoje. Por conseguinte, os docentes ainda se esforçam para garantir a sobrevvência insitucional da IES e lutam para que se regularize a vida administrativa e acadêmica da UGF, em favor da excelência da formação acadêmica dos estudantes.

Além disso, os docentes entendem que é arbitrário o não-pagamento dos direitos das pessoas demitidas, em especial os salários devidos de meses trabalhados quando da demissão!

Isto posto, depende da Mantenedora e da Reitoria o encaminhamento de resposta, com os horários, para as reuniões solicitadas. Este é mais um esforço da ADGF para distensionar a crise gerada pelas ações arbitrárias da Mantenedora.


5 comentários:

  1. Acho, pela primeira vez, que a greve será o melhor caminho! A Galileo sempre descumpre suas promessas. A ADGF deveria ser mais inflexível com esse pessoal.

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    1. Outra greve e a pouca esperança que os alunos ainda tem acaba e a universidade vai para o ralo de vez. Tem que ser feita pressão sobre a Galileo para resolver os problemas, mas não acho que a UGF resiste a outra greve. Já saíram alunos de mais, se sair mais não haverá plano de reestruturação que dê jeito.

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  2. "A decisão da assembleia de docentes foi de ingresso em estado de greve, não há, pois, interrupção de atividades acadêmicas de nenhum tipo autorizado pela assembleia".
    Não teve aula de Ciências da Computação no Centro nos dias 07 e 08/11, em nome de quem?

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  3. Na escola médica da UGF tivemos dois funcionários demitidos em sequência, o Prof. Paulo Luzes, e a seguir a Sra. Claudia Machado, Ambos desempenhavam funções que visavam a disponibilidade de salas para nossas atividades, organização e suporte aos docentes, apoio aos alunos, enfim cuidavam para que as atividades didáticas pudessem ser realizadas com eficácia, visando um bom trabalho para os alunos e professores. Foi muito triste ver o estado emocional devastador em que a referida secretária ficou após a noticia de sua demissão.

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