quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

INFORMAÇÕES DA REUNIÃO EM BRASÍLIA ENTRE SERES, SINPRO-RIO, ADOCI E ADGF

A ADGF agradece pelo envio das informações ao Prof. Sidney Amaral, presidente da ADOCI:

“AINDA NÃO ACABOU. A LUTA CONTINUA”.

MEC mantém descredenciamento das IES UC e UGF e prepara um novo modelo de transferência assistida.

A reunião com o MEC nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, foi marcada por grande debate promovido pelo SinproRio, Adoci e Adgf sobre o descredenciamento das IES UC e UGF. Na oportunidade as entidades mantiveram a posição contrária a ação, porém o MEC manteve a portaria, admitindo que a reversão da decisão só possa acontecer por intervenção judicial do ministério público federal ou por recurso da mantenedora após análise do CNE (conselho nacional de educação).

O presidente do SinproRio Wanderley Quedo sustentou que as entidades continuarão contra o descredenciamento e para tanto aguardam a decisão do MPF sobre o pedido de intervenção. Quanto ao manifesto sobre federalização, o Sinpro vai convidar os reitores federais para um amplo debate para análise e aprofundamento com uma proposta concreta sobre a questão.   O secretário da SERES Jorge Messias, no entanto,  declarou ser inconstitucional tal medida por parte do governo.

Sobre o semestre 2013.2 o MEC considera encerrado com o descredenciamento, admitindo analisar a situação dos alunos formandos.

O presidente da ADOCI Sidnei Amaral ao solicitar esclarecimentos sobre os estudantes e os postos de trabalho o MEC anunciou uma nova modalidade para transferência assistida: “Na próxima segunda-feira teremos uma audiências pública com várias instituições do Rio de Janeiro e, provavelmente na quinta-feira, dia 16, publicaremos o edital público para receber as propostas das universidades interessadas em receber os estudantes. Criaremos um sistema de pontuação por quesitos onde as questões curriculares, localização, valor da mensalidade, certidões negativas do ministério do trabalho e emprego e capacidade e interesse em contratar docentes das IES descredenciadas”, declarou Messias. Segundo o secretário o MEC está criando uma nova modalidade de transferência assistida, onde o corpo docente terá a oportunidade de contratação (item com forte peso na pontuação final) por parte da instituição que, porventura, seja aprovada para receber os estudantes.

O presidente da ADGF Crisóstomo Peixoto foi veemente  ao afirmar que a medida do MEC foi na hora errada, deixando toda a comunidade acadêmica da UGF insatisfeita. Peixoto cobrou ainda do secretário a afirmação sobre a baixa qualidade da educação como um dos principais motivos para o descredenciamento. Jorge Messias argumentou que tal referência é em função do que o Grupo Galileo estava proporcionando, deixando claro que os professores são vítimas e que o corpo docente é de alta capacidade e que merece todos os elogios e que jamais poderão ser responsabilizados pela medida.

“AINDA NÃO ACABOU. A LUTA CONTINUA”


Diretoria da ADOCI

14 comentários:

  1. ADGF, pede para esse Jorge Messias, explicar pq é inconstitucional a federalização...por obiséquio

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    3. Esse Jorge é um fanfarrão. Pede pra sair.

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    4. muito bem adultos, vocês estão indo muito bem, muito bom mesmo. Vou ficar esperando tranqüilo, até agora o resultado foi fantástico. muito bom parabéns. Sorte que temos vocês da adgf, do mec, professores, maravilha...

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  3. "Sobre o semestre 2013.2 o MEC considera encerrado com o descredenciamento, admitindo analisar a situação dos alunos formandos."
    O que seria essa analise? Eles vão considerar os alunos já formados? Vão nos transferir sem nenhum dano? Quais são as possibilidades?

    Realmente Jorge Chammas, sua atitude vai fazer muita diferença!

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  4. Os alunos formandos o que ira acontecer conosco ?

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  5. Quero ver eles darem essa explicação em público sobre a baixar qualidade no ensino! Em todos os meios de comunicação tive que ouvir esse absurdo!

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  6. http://www.boainformacao.com.br/2014/01/gama-filho-e-da-univercidade-defensoria-quer-indenizacao-para-alunos/
    Gama Filho e da UniverCidade: Defensoria quer indenização para alunos
    Postado por:UOL.com.br emNovelas 14 | 01 | 2014 - 19:16:04 0
    A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), vai ingressar nas próximas horas com uma ação civil pública “para buscar solução judicial que garanta os direitos dos alunos lesados” da Universidade Gama Filho (UGF), além de eventual indenização por danos sofridos.
    Em nota divulgada esta tarde (14), a Defensoria informou acompanhar, desde abril do ano passado, a situação, em especial, dos estudantes do curso de medicina da UGF, descredenciada ontem (13) pelo Ministério da Educação, junto com o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade). As duas instituições têm como atual mantenedora o Grupo Galileo Educacional.
    O grupo de alunos da UGF é assistido pelo Nudecon, “com queixas sobre reajuste de mensalidades, interrupção do ano letivo e dificuldades na obtenção de documentos necessários à transferência para outra instituição de ensino superior”, relata a nota da Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
    A coordenadora do núcleo, Larissa Davidovich, e o subcoordenador de Tutela Coletiva, Eduardo Chow, tratam do caso. Chow disse à Agência Brasil que diante da amplitude que a situação ganhou, o Nudecon já está ponderando incluir na ação pública também os alunos da UniverCidade.
    Em relação ao eventual pedido de indenização, ele disse que o núcleo está “ponderando a questão tanto individual, como coletiva”. Esclareceu que a indenização individual se refere à devolução das mensalidades cobradas de forma indevida.
    Segundo relato do aluno do nono período do curso de direito da UniverCidade, Guilherme Pereira, os estudantes estão sem aulas desde outubro, mas recebem os boletos para pagamento normalmente. Nesse tipo de caso, de acordo com o defensor público, “a devolução tem que ser em dobro”. “Não há a contraprestação educacional do serviço pago. É uma cobrança indevida. O pagamento foi indevido e a devolução, em defesa do consumidor, tem que ser em dobro”.
    Já a ação coletiva estaria vinculada à indefinição sobre o futuro das duas universidades e as consequências para os alunos, tanto por parte do Ministério da Educação, como da Galileo Educacional. “Isso demanda uma reparação por dano moral coletivo ou dano social e aí gera um valor de milhões”, explicou Chow.
    Publicado por UOL.com.br

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  7. Considera o semestre encerrado...

    Ah vão para aquele lugar onde o sol não bate, ô
    Pamos mensalidades por um semestre, fizemos provas de A1 e não tivemos notas lançadas, o semestre não foi finalizado. Perdemos milhares de reais gastos com a mensalidade, perdemos 6 meses da nossa vida e fica por isso mesmo. Agora vamos pra outra universidade ter que fazer tudo de novo e o MEC considera o caso "encerrado".

    Vão pro inferno!

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  8. Bom Dia! Não adianta mais querer reverter a situação. Cabe a nos pais de alunos, professores e funcionários, entrar com uma ação coletina contra a Galileu. Sei que a principal culpa é da mantenedora, mas eu sou Médico e digo com toda a certeza que nem todos os professores estavam dando aula com a qualidade que sempre a UGF teve. Apos estas greves, por falta de pagamento, alguns docentes não cumpriram nem a carga horaria nem o conteúdo de qualidade. Lamento muito esta situação, mas com ja disse agora é entrar na justiça contra a mantenedora.

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    1. Saiu na mídia:
      http://oglobo.globo.com/educacao/mpf-requer-policia-federal-que-investigue-galileo-educacional-11310854
      MPF requer à Polícia Federal que investigue Galileo Educacional
      Procuradores pedem instauração de dois inquéritos criminais Objetivo é investigar se houve gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro no controle da Gama Filho e da UniverCidade
      VERA ARAÚJO (EMAIL • TWITTER)
      Publicado: 15/01/14 - 19h40 - Atualizado: 15/01/14 - 21h59
      RIO - O Ministério Público Federal (MPF) requereu à Polícia Federal (PF) que instaurasse dois inquéritos criminais contra o Grupo Galileo Educacional, mantenedora da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário UniverCidade, descredenciadas pelo Ministério da Educação (MEC), na segunda-feira (15).
      De acordo com o órgão federal, o objetivo é investigar se houve gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro durante e após a transferência das unidades pelos antigos controladores das universidades para o novo grupo.
      O outro inquérito visa apurar a denúncia de que a Galileo Educacional não cumpriu com as obrigações trabalhistas dos funcionários das universidades, além de não repassar contribuições previdenciárias. Procurada, a Polícia Federal ainda não informou se os inquéritos já foram instaurados.
      A Galileo Educacional informou em nota que não teve acesso ao inquérito. "Apesar das dificuldades financeiras, a direção do grupo tem como norma o cumprimento das exigências fiscais e trabalhistas. Desde que assumiu a mantença da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), o grupo tem adotado uma gestão pautada pela transparência e pelo aperfeiçoamento do ensino acadêmico" afirma a nota.
      O grupo informa também que, em 2013, o presidente da Galileo, Alex Porto, compareceu à CPI instaurada pela Assembleia Legislativa e prestou todos os esclarecimentos a respeito da gestão da UGF e da UniverCidade. "Em respeito aos alunos, professores e funcionários administrativos, o grupo espera resolver em breve as pendências salariais e reverter a decisão do MEC pelo descredenciamento das duas instituições", diz a nota.
      Além da requisição dos inquéritos criminais, o MPF também instaurou dois procedimentos cíveis para apurar irregularidades durante a transferência, sendo que um deles foi originado do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito da Alerj, responsável por investigar denúncias de enriquecimentos ilícito, desvio de recurso público, apropriação indébita e outras irregularidades por parte do Grupo Galileo Educacional, Galileo Administradora de Recursos Educacionais S.A. e Galileo Gestoras de Recebíveis SPE.
      A procuradora da República Maria Cristia Manella Cordeiro, que cuida da área de Educação, marcou uma reunião, nesta quinta, com o deputado estadual Robson Leite (PT) na sede do MPF, no Centro do Rio, para colher mais dados sobre o caso.
      Em Brasília, no campo extrajudicial, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do MPF participou de dois encontros com o MEC e representantes de entidades estudantis com a finalidade de acompanhar o processo de transferência assistida dos alunos das universidades.
      A Coordenadoria de Comunicação e Informação da PFDC informou que também se reúne nesta quinta com o MEC para revisar os itens do edital que está sendo elaborado para a convocação de instituições de educação superior do Rio com interesse em receber os alunos dos cursos da Universidade Gama Filho e da UniverCidade.
      Por email, o MPF esclarece que "o foco está em dirimir maiores prejuízos aos estudantes, especialmente no que se refere à continuidade da formação, ao aproveitamento dos estudos realizados, à permanência em programas federais de acesso ao ensino superior e à oferta de condições economicamente compatíveis aos estudantes em situação de transferência".

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