quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A proposta da Galileo

Chamados pelo diretor presidente da Galileo, Alex Porto, para uma reunião diante do delicado fato do descredenciamento, a direção da ADGF foi à sede da Galileo, na rua Sete de Setembro. Alex Porto e Samuel Dionizio, diretor presidente e diretor financeiro, respectivamente, afirmaram o seguinte: - que entrarão com recurso judicial para solicitar a anulação do descredenciamento porque não consideram isonômico o tratamento do MEC e porque não teria havido o amplo direito de defesa; que entrariam com recurso dirigido ao Conselho Nacional de Educação, que reúne-se apenas no final do mês, para solicitar anulação do descredenciamento, haja vista que é este órgão que tem competência administrativa para tanto. Finalmente, refletia o diretor presidente que haverá, de qualquer modo, uma forte debandada de estudantes, caso seja conquistada a anulação do descredenciamento. Eles tiveram muitas dificuldades para conseguir os recursos que estavam negociando, os 400 milhões de reais, e, com isso, aliado ao inadimplemento - alegaram isso, também, não conseguiram cumprir com os pagamentos de salários e outros compromissos financeiros, único item que teriam deixado de cumprir do TSD, o qual estariam cumprindo à risca. Neste sentido, se a anulação fosse conquistada, não tendo recursos, eles poderiam pagar um salário a todos e negociar o conjunto de pagamentos futuros. E demitiriam muitos professores e funcionários devido a queda do número de alunos.

A ADGF ainda advertiu-lhes que o pagamento de um salário, se fosse antecipado, ainda poderia ser apreciado pela Justiça como elemento de boa fé, da parte deles. E que, qualquer negociação só haveria possibilidade de ser feita ante o fato da anulação do descredenciamento.

Porém, todos sabemos que, se eles demitem, não pagam nenhuma verba rescisória. E se eles se comprometem com prazos de pagamentos de dívidas passadas, não cumprem.

A Galileo Educacional não se apresenta em condições de permanecer na gestão das duas IES. O MEC tem que anular o descredenciamento, sem devolver a mantença à Galileo Educacional: se deu o ato autorizativo de forma errada, o MEC tem que reconhecer o erro, desfazer isso, sem prejuízo para as IES, se existem alternativas reais!

5 comentários:

  1. Repetindo: Desde que assumiu a gestão das IES UGF e UC em 2011. a Galileo somente "só mente" e nunca foi transparente em suas ações emenos ainda em prestar contas.
    Totalmente sem credibilidade e não fosse o descredenciamento ainda estaria continuando na gestão, infelizmente, apesar se tudo.
    A grandes vítimas são os alunos que pagaram mas não receberam os serviços. Quanto a quem não trabalha, não recebe salario,ne!

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    2. Criatura "revoltado". Pelo seu liguajar, certamente vc não é Aluno da UGF.
      Minha solidariedade aos Alunos, Alunos de final de curso, Alunos que deveriam colar grau agora, Alunos que pagaram seus estudos muitas vezes abrindo mão de coisa importantes para poder continuar, Alunos que estudavam de verdade, Alunos que investiam num futuro profissional agora vivendo uma turbulência e o desmantelar de seus sonhos de formatura. A vocês Alunos mantenham a coragem, a compostura e a esperança apesar do momento tão difícil. Muitos estão partilhando com vocês, Não se deixem levar pelo descontrole, sempre há uma solução.

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  3. Galileo e uma quadrilha sao bandidos quem negocia com bandidos nao pode esperar outra coisa serem enganados e roubados

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