NOTA INFORMATIVA DA
ASSEMBLEIA GERAL DA UGF
DATA: 26 DE SETEMBRO DE 2013
LOCAL: Teatro Dina Sfat
A Assembleia foi iniciada às 16h00. A
assembleia se deu em meio à continuidade da greve iniciada em agosto. Estiveram
presentes ao redor de 500 pessoas, entre docentes, discentes, funcionários e
pais de alunos. Foi composta uma mesa com a participação das representações dos
quatro segmentos, pelos discentes, Júnior, da Ocupação da Reitoria e Duvivier,
do DCE em formação; representando a ASPAG, a diretora, Sra. Maria do Carmo Moreira,
representando os funcionários, Sr. Marcelo e Sr. Elis, do SAERJ;representando
os docentes Prof. Peixoto, presidente da ADGF.
A sessão foi aberta pelos funcinários
que destacaram que a segurança da IES, em especial no Campus Piedade, está
comprometida. Elevadores estão sem condições de uso regular, não há limpeza.
Permanecem as pendências salarias, que para os funcionários há um passivo de
cinco férias vencidas e não pagas. Ainda segundo o Sr. Ellis, presidente do
SAERJ, o MEC exigiu da Mantenedora Galileo a capacidade de sustentação
financeira da UGF. A Galileo, no entanto, protagonizou a maior confusão. A
reunião do Consun, sem presença dos funcionários, não poderia aprovar, como diz
o documento proposto arbitrariamente naquela reunião, a autorização para outras medidas necessárias para o
ajuste. Há preocupação que quem fez o ato autorizativo da Mantença afirma não
poder alterá-la. O que querem fazer com a UGF? O que fizeram com a VARIG? E
deixar os trabalhadores sem a garantia do gozo de seus direitos? Preocupa
quando a confusão aumenta na mesma medida que aumentam as execuções de
processos trabalhistas. Parece uma estratégia para não pagar os direitos. Não
adianta reunião com o MEC sem a presença do Ministério do Trabalho e do
Ministério Público do Trabalho.
A representante da ASPAG, Sra. Maria
do Carmo, informou que a fundação da ASPAG se deu em abril de 2013. Declarou
que há um estudo jurídico realizado e que haverá um conjunto de ações que serão
encaminhadas. Para a ASPAG, a causa da deterioração da situação de
funcionamento da UGF é responsabilidade exclusiva da Galileo, ela é a causa dos
problemas. O MEC tem uma atitude exclusivamente
acadêmica. Porém, inexiste atividade acadêmica sem boa administração. A ASPAG
entende que o MEC deveria fazer uma intervenção na administração, porque é o
órgão autorizativo. Como se sabe, outros órgãos autorizativos, como Bacen,
por exemplo, fazem intervenção direta para regularizar o funcionamento das instituições
do seu próprio setor que agem irregularmente. Além disso, a Universidade pode
ser tomada pela própria Comunidade Acadêmica, e a gestão ser feita por ela
mesma, de forma compartilhada. Existem casos como estes, até o de uma IES no
bairro de Cascadura.
Os estudantes fizeram observações
sobre o processo de constituição do DCE. Na última segunda-feira, 23/9, decidiram
pela formação do mesmo. A partir da regularização acadêmica poderá ser feita
uma nova eleição. Para os estudantes, a questão é a reestruturação dos cenários
políticos de ensino no Brasil. O caso da UGF é um exemplo. Em seguida a
Duvivier, fez uso da palavra Ed Júnior, da Ocupação da Reitoria, que já avança
por 60 dias, afirmando que toda proteção deve ser dada para que os alunos da
UGF não sejam prejudicados. A luta a partir da Ocupação da Reitoria favoreceu
as interlocuções com a Câmara dos Deputados, o Congresso Nacional e até com o MEC.
Foi a Ocupação que chamou mais ainda a atenção da imprensa.
A representação docente, encerrando
esta sessão, fez uma análise dos processos futuros. O Prof. Peixoto afirmou que
é desejo coletivo uma construção positiva. Nossa luta, que é comum a todos os
setores, passa pelo cumprimento de deveres e direitos, de todos os envolvidos,
a Comunidade Acadêmica e a Mantenedora. O que queremos? Uma Mantenedora que
seja capaz não apenas de usufruir dos seus direitos, de receber matrículas,
mensalidades, subsídios governamentais, trabalhadores que lealmente cumprem com
suas jornadas, e estudantes que se dedicam ao processo de aprendizagem.
Queremos uma Mantenedora que seja capaz de cumprir com seus deveres, cuidar bem
de nossos campi, de nossos cenários de ensino, e, também, do pagamento de
nossos salários. Atualmente estamos cobrando esses direitos nossos, deveres da
Mantenedora, que têm sido violados. A luta continuará. Não é do nosso
interesse, nem do MEC, segundo eles afirmaram, o descredenciamento da UGF.
Temos um interesse maior que é a alteração da legislação educacional. Para
encerrar, não é possível deixar de considerar a necessidade de repudiar a
competição desmedida que se abre no ensino superior, com universidades
privadas, concorrentes, vindo até os nossos campi, para arrebanhar os nossos
estudantes. Não se enganem, eles não têm interesse na formação de vocês, eles
querem apenas o lucro deles.
Após essas reflexões, a assembleia
fez uso da palavra, corroborando as informações e agregando algumas denúncias,
tais como o fato de ter sido extinta a CIPA da UGF, o que é não apenas um erro,
mas um perigo para todos que fazem uso do campus. Também a necessidade de
cumprir as premissas da ANVISA no cuidado da água e da limpeza dos ares-condicionados.
Foi afirmado que o Relatório da CPI criminaliza, também, o Pastor Adenor
Gonçalves dos Santos, e que isso será encaminhado pelo Dep. Robson Leite, ao
MPF
Foram aprovadas as seguintes moções
da Assembleia Geral:
1.
A AG da UGF apoia a
realização do ato público, proposta a ocorrer aos 2/10, com concentração
inicial na Candelária em suporte à Audiência Pública, a ocorrer no Senado, no
mesmo dia, para avaliar o caso Galileo-UC-UGF;
2.
A AG da UGF apoia a
presença de toda Comunidade Acadêmica na entrega do relatório da CPI ao MPF;
3.
Fica agendada
próxima AG da UGF para o dia 8/10, 15h.
FOTOS DA ASSEMBLEIA GERAL DA UGF
VOU SER OBRIGADO A CARREGAR ESSE LIXO PARA O RESTO DA MINHA VIDA IGUAL UM CANCER MALIGNO QUE NUNCA CICATRIZA. SEGUNDA EU VOLTO COM ODIO AO CRUZAR AQUELA PORTA, MAS COM TODO O EMPENHO PRA NO FINAL DO ANO NUNCA MAIS PISAR OS PÉS NESSA IMUNDICE DE UNIVERSIDADE, E O QUE EU PUDER FAZER NA MINHA VIDA PRA QUE NINGUÉM FAÇA GAMA VOCÊ PODE TER CERTEZA POIS EU VOU FALAR PARA O RESTO DA MINHA VIDA TÃO MAL, MAS TÃO MAL DA GAMA QUE NO MINIMO COM TODA EXISTÊNCIA NO MÍNIMO UNS 2000 ALUNOS DE TODAS AS ÁREAS EU VOU IMPEDIR DE ENTRAR NESTE MANICÔMIO IMUNDO.
ResponderExcluir((((((((((((((((( FORA GALILEO )))))))))))))))))))))))))
ResponderExcluirFoi a primeira vez que assisti a uma assembleia deste porte na UGF, e gostei do que vi: alunos, professores e funcionários lutando para manter a universidade viva, funcionando! Pena que os horários em que acontecem não ajudam a quem trabalha no horário comercial e distante da Piedade - para estar na UGF às 15hs, tenho que sair no horário do almoço, o que não pode ser frequente. Porém, como entendo que não devemos desistir do que sabemos ser importante, vou procurar me informar mais e ajudar da maneira que for possível, principalmente no apoio aos professores e demais funcionários que sei estarem comprometidos com a formação dos alunos (futuros profissionais que cuidarão de nossa saúde, moradia educação, segurança e até mesmo política).
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