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sexta-feira, 5 de abril de 2013

SEM SALÁRIOS, SEM AULAS: CONTINUIDADE DA GREVE


ATA DA ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES DA UGF

DATA: 05 DE ABRIL DE 2013
LOCAL: AUDITÓRIO A, Prédio MR, 8º Andar

A Assembleia foi iniciada às 18h00. Neste período esta é a sexta assembleia desde a observação da necessidade de entrarmos em estado de greve, e a quarta após termos deliberado pelo início da greve aos 11 de março de 2013. Estavam presentes 300 pessoas: a direção da ADGF, do Sinpro-RJ e 200 docentes da UGF, além de representação dos docentes do Colégio Gama Filho, a comissão de docentes da UC e discentes da UGF e da UC. A Assembleia tinha como pauta a avaliação dos pagamentos de parcelas salariais, acordados pela Galileo para os dias 2 e 5 de abril; e tomada de encaminhamentos. Foi iniciado com informes: indicou-se que a ADGF manteve as decisões deliberadas pela Assembleia. Houve o ato público de mendicância pedagógica, negociações com a direção da Galileo, participação nos GTs de resposta ao despacho do MEC, participação na CPI das IES privadas. Foi informado, também, que os estudantes da UGF estiveram em Brasília, obtiveram audiências com deputados federais da Comissão de Educação do Congresso Federal, com outros parlamentares, com Jorge Messias, secretário da SERES-MEC e com a Presidenta Dilma. 

Foi informado que a ADGF recebera telefonema do Presidente da direção executiva da Galileo, asseverando que os pagamentos, referentes aos 70% do mês de março, haviam sido finalizados e que todos os professores haviam recebido, excetuando-se 26 professores da UGF, devido questões de portabilidade. Até mesmo, segundo a Galileo, os professores da UC haviam recebido integralmente seus pagamentos, conforme o Termo de Compromisso, e que os casos omissos seriam solucionados segunda-feira.  

Dentre o conjunto de informações subsequentes destaca-se que a Comissão de Docentes da UC tem sofrido dificuldades para estabelecer negociações diretas com a Galileo e demandou da assembleia de docentes ações em solidariedade às buscas de construção de diálogo deste contingente da categoria de docentes, do qual parte, também, atua na UGF.

Após os informes, passou-se a discussão por parte dos docentes dos fatos anunciados. O conjunto dedocentes iniciou a  identificar que houve falhas no cumprimento dos compromissos assumidos pela Galileo. (1) Primeiramente, os procedimentos para  pagamentos da Galileo: não pagou aos 2 de abril, nem completou os pagamentos no dia 5 de abril, conforme se comprometera. Efetivamente, ao redor de 50 docentes da UGF indicaram não haver recebido o pagamento de seus salários até 20h do dia 5 de abril, durante a Assembleia. (2) Além disso, foi avaliado que o conjunto de cenários de ensino, em especial da Medicina, encontram-se comprometidos pela precarização dos mesmos.(3)  Foi, também, problematizado o fato dos elevadores do AG estarem sob penhora, impedidos de uso, o que dificultará a vida acadêmica, sobretudo dos discentes. Diante dessas dificuldades, os docentes se viram constrangidos a não avançar para o reinício imediato das aulas e tomaram o seguinte conjunto de deliberações:

I.        A Assembleia dos docentes, que aprovou o novo cronograma de pagamentos apresentado pela Galileo, bem como da Comissão Paritária para acompanhamento dos salários e a cláusula de estabilidade no ano de 2013, presentes no Termo de Compromisso, assinados pelo Presidente e Diretor Financeiro da Galileo, reforça as condições, uma vez que a credibilidade da Galileo não foi recuperada com a comunidade acadêmica devido, sobretudo, a não integralização dos pagamentos dos dias 2 e 5 de abril até a conclusão da Assembleia de Docentes da UGF;
II.        Fica mantida a greve até o dia 8/4, uma vez que a Galileo não integralizou efetivamente os pagamentos das parcelas prometidas dos salários de janeiro, fevereiro e março, nos dias 2/4 e 5/4, respectivamente 50%, 70%, 70%;
III.        Haverá assembleia dos docentes aos 8 de abril, 18h, para avaliar a conclusão dos pagamentos pendente, na qual irá se declarar ESTADO DE GREVE, e reiniciar as aulas aos 9 de abril, sob novo calendário acadêmico a ser elaborado em cooperação com a Reitoria, SE, E SOMENTE SE, OS SALÁRIOS TIVEREM SIDO INTEGRALIZADOS PARA TODOS OS DOCENTES DA UGF;
IV.        Fica proposta a a aceitação da Minuta do Regimento Interno da Comissão de Acompanhamento de Salários apresentada à Galileo pela ADGF;
V. Fica aprovada moção da assembleia para que a direção executiva da Galileo receba a Comissão de Docentes da UC para negociações diretas com aquela comunidade acadêmica;
VI.        Caso haja descumprimento de algum dos prazos ou fórmulas de pagamento proposta pela Galileo será deliberado pela comunidade docente início de GREVE;
VII.        Fica deliberado pelos docentes que novo calendário acadêmico seja estabelecido, com a Reitoria da UGF, com fito de assegurar o ano letivo da comunidade discente, sem nenhum prejuízo aos nossos alunos;
VIII.        Fica mantida a contribuição financeira de docentes para a participação dos alunos da UGF em ato público a ser realizado na semana próxima em Brasília-DF, tanto a coleta da Assembleia, como novas doações que sejam efetuadas pelos meios divulgados no Blog da ADGF;
IX.   Ficam mantidas as ações com vistas à intervenção do MEC, bem como medidas com vistas ao controle social das Mantenedoras, para o que se constituirá GT da ADGF;
X.        As deliberações tomadas na Assembleia de 19/3/2013, ainda cabíveis, deverão ser encaminhadas pelo Sinpro-Rio;
XI.         Fica convocada assembleia dos docentes para segunda-feira, 8 de abril, 18h, no campus Piedade, na qual, serão observadas as evoluções do cenários e tomadas as medidas necessárias.

Direção da ADGF

13 comentários:

  1. A assembléia será segunda-feira 8 de abril e não quinta como consta do comunicado.

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  2. Sou aluno Gama Filho e acho um DESRESPEITO COM OS ALUNOS. Os professores podiam ser mais MALEÁVEIS, FLEXÍVEIS. Eles precisam dar um voto de confiança Para a Galileu, caso contrário é melhor pedir as contas. Não aguento mais esta situação, CHEGA! QUERO AULA...VAMOS PENSAR UM POUCO NOS ALUNOS !!!! São apenas 50 PROFESSORES QUE AINDA NÃO RECEBERAM....VCS PROFESSORES REALMENTE ACHAM QUE A GALILEU NÃO IRÁ PAGAR???? PARE E PENSE, É A VIDA DE MUITAS PESSOAS EM JOGO...CHEGA DE FAZER JOGO DURO!!!

    ENTENDO QUANDO FALAM QUE OS PROFESSORES PRECISAM DO SALÁRIO PARA PAGAR A CONTAS, MAS E NÓS ALUNOS ????? PRECISAMOS DO DIPLOMA PARA TRABALHAR CASO CONTRÁRIO NÃO IREMOS MAIS CONSEGUIR PAGAR AS MENSALIDADES. BASTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!!!!!!!!!!!

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    1. Quero ver voce sustentar a tua família sem salário e sem emprego! E.melhor qualidade de ensino melhores oportunidades de emprego!

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    2. ATENÇÃO ALUNO CONFUSO DETECTADO!!!

      Precisa do diploma para trabalhar senão não consegue pagar a mensalidade? Mas com o diploma não existe mais mensalidade!

      Xiiiiiii este pelo visto não sabe mesmo!

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Junior, gostaria de ver você no lugar dos professores para ver se tua opinião seria a mesma. Por que ao invés de direcionar seus comentários a eles você não direciona aos diretores da Galileo? Você perguntou aos professores: "vcs professores realmente acham que a Galileu não irá pagar????" (sic). Eu te pergunto: Se eles não pagaram mesmo após assinar um termo de compromisso na penúltima assembleia você acha que a Galileo é confiável? Você, como professor, daria o tal voto de confiança que você exige dos professores?

      Eu sei que há muita coisa em jogo nisso. Eu não sei qual é o teu curso e não sei qual o teu período, mas vou te dizer como minha situação é incômoda: sou formando e com pendência em apenas uma disciplina obrigatória e 3 eletivas, ou seja, faço 8 créditos apenas e estudo um dia na semana. Quero o retorno das aulas imediatamente e com razão, entretanto, também quero que os professores sejam tratados com dignidade e respeito que merecem. Não são apenas 50 professores que não receberam, são 50 profissionais capacitados, preparados e que estudaram durante um bom tempo para serem capazes de formar outros profissionais. Não se esqueça que quando você fala dos professores da Gama Filho, você fala de Mestres e Doutores, ou seja, pessoas que se dedicaram muito e direcionaram recursos e muitas horas em cima de livros, pesquisas e experiências e que hoje merecem ser reconhecidos e respeitados por isso. Além disso, você está falando de 50 profissionais, entre eles, chefes de família que precisam pagar condomínio, conta de luz, telefone, água, escola para os filhos, compras do mês e até mesmo cursos para se aprimorarem e se atualizarem no mercado para terem boas condições de proporcionar a VOCÊ um melhor nível de ensino; São 50 profissionais de uma categoria que ao meu ver deveria ser uma das mais bem remuneradas no mundo, assim como deveriam ser os médicos e policiais. Vale ressalta que mesmo que fossem apenas, digamos meros 50 profissionais, ainda assim eu estaria a favor da greve porque independente da categoria, todo trabalhador é digno de seu salário. Ninguém trabalha de graça!

      Então, meu caro, seja um pouco mais compreensivo e se tem alguém errado nessa história toda, e tem, esse alguém é a diretoria da Galileo. Ela está desrespeitando os professores e prejudicando os alunos. Com a greve os alunos são os mais prejudicados, com certeza, mas saiba que a greve é apenas um efeito cuja causa é a falta de palavra e compromisso DA GALILEO com docentes e discentes da Gama Filho e UC.

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  3. GREVE NÃO É SOLUÇÃO, É PROBLEMA !!!!!!!

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  4. ISSO ESTÁ FICANDO MUITO CHATO, NINGUÉM PENSA EM NÓS ALUNOS, OS PROFESSORES AGORA QUEREM RESOLVER TODOS OS PROBLEMAS QUE ELES MESMOS DEIXARAM ACUMULAR...ISSO ESTÁ EM CHEIRANDO A DESCASO CONOSCO, JA BASTA, QUEREMOS COMEÇAR AS AULAS JÁ E EM SUA INTEGRA, SEM CORRERIAS E CONTEUDOS APLICADOS PELA METADE!!!!

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    1. Quer o end da Galileo pra reclamar ? Eu como aluno acho que os prof estão corretíssimos e porrada pra cima destes gangsters da Galileo

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    2. Então reclame com a Galileo. Stefano, eu também acho isso uma falta de respeito com os alunos, mas essa falta de respeito não é dos professores para conosco, é da Galileo para com toda a comunidade acadêmica. Infelizmente, os mais prejudicados somos nós, alunos, mas o único responsável por isso chama-se Galileo Educacional.

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