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segunda-feira, 8 de abril de 2013

SEM SALÁRIOS, SEM AULAS: ATA DA ASSEMBLEIA DE 8 DE ABRIL


ATA DA ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES DA UGF

DATA: 08 DE ABRIL DE 2013
LOCAL: AUDITÓRIO A, Prédio MR, 8º Andar

A Assembleia foi iniciada às 18h00. Neste período esta é a sétima assembleia desde a observação da necessidade de entrarmos em estado de greve, e a quinta após termos deliberado pelo início da greve aos 11 de março de 2013. Estavam presentes 300 pessoas: a direção da ADGF, do Sinpro-RJ e 94 docentes da UGF, além de representação dos docentes do Colégio Gama Filho, a comissão de docentes da UC e discentes da UGF e da UC. A Assembleia tinha como pauta a avaliação dos recebimentos de parcelas salariais, acordados pela Galileo para os dias 2 e 5 de abril; e tomada de encaminhamentos. Houve dois informes: - no próximo dia 11 de abril, quinta-feira, haverá reunião com a SERES, articulada pelo Sinpro-Rio, na qual haverá participação da ADGF, a reunião pode ocorrer em Brasília. Aos 13 de abril haverá assembleia da Educação Superior, no Sinpro-Rio, para deliberar sobre acordo salarial.

A ADGF informou que não recebeu nenhuma informação de professores declarando não haver recebido. A direção da ADGF propôs a assembleia a suspensão da greve, retorno às aulas em estado de greve, com todos os outros atos elencados no Termo de Compromisso da Galileo, reelaboração do calendário acadêmico com a Reitoria e participação do DCE-UGF, preparação de eleições para os órgãos colegiados, com formação de comissão eleitoral, e avanço na direção de maior autonomia universitária da UGF. 

Dentre o conjunto de declarações subsequentes houve por parte dos participantes a apresentação de casos de não recebimento de salários. Os docentes entenderam, então, que era necessário manter a solidariedade coletiva e assegurar que todos os docentes recebessem os pagamentos parciais dos salários que foram anunciados pela Galileo..

Com essa situação os docentes avaliaram duas propostas: retorno às aulas ou manutenção da greve até terça-feira, 9 de abril, para retorno à quarta-feira, em caso de confirmação da conclusão da efetuação dos pagamentos. Feitas as devidas ponderações, diante dessas dificuldades, os docentes se viram constrangidos a não avançar para o reinício imediato das aulas e mantiveram o seguinte conjunto de deliberações:

I.        A Assembleia dos docentes, que aprovou o novo cronograma de pagamentos apresentado pela Galileo, bem como da Comissão Paritária para acompanhamento dos salários e a cláusula de estabilidade no ano de 2013, presentes no Termo de Compromisso, assinados pelo Presidente e Diretor Financeiro da Galileo, reforça as condições, uma vez que a credibilidade da Galileo não foi recuperada com a comunidade acadêmica devido, sobretudo, a não integralização dos pagamentos dos dias 2 e 5 de abril até a conclusão da Assembleia de Docentes da UGF;
II.        Fica mantida a greve até o dia 9/4, uma vez que a Galileo não integralizou efetivamente os pagamentos das parcelas prometidas dos salários de janeiro, fevereiro e março, nos dias 2/4 e 5/4, respectivamente 50%, 70%, 70%;
III.        Haverá assembleia dos docentes aos 9 de abril, 18h, para avaliar a conclusão dos pagamentos pendente, na qual irá se declarar ESTADO DE GREVE, e reiniciar as aulas aos 9 de abril, sob novo calendário acadêmico a ser elaborado em cooperação com a Reitoria, SE, E SOMENTE SE, OS SALÁRIOS TIVEREM SIDO INTEGRALIZADOS PARA TODOS OS DOCENTES DA UGF;
IV.        Fica proposta a a aceitação da Minuta do Regimento Interno da Comissão de Acompanhamento de Salários apresentada à Galileo pela ADGF;
V.        Caso haja descumprimento de algum dos prazos ou fórmulas de pagamento proposta pela Galileo será deliberado pela comunidade docente início de GREVE;
VI.        Fica deliberado pelos docentes que novo calendário acadêmico seja estabelecido, com a Reitoria da UGF, com fito de assegurar o ano letivo da comunidade discente, sem nenhum prejuízo aos nossos alunos;
VII.        Fica mantida a contribuição financeira de docentes para a participação dos alunos da UGF em ato público a ser realizado na semana próxima em Brasília-DF, tanto a coleta da Assembleia, como novas doações que sejam efetuadas pelos meios divulgados no Blog da ADGF;
VIII.   Ficam mantidas as ações com vistas à intervenção do MEC, bem como medidas com vistas ao controle social das Mantenedoras, para o que se constituirá GT da ADGF;
IX.        As deliberações tomadas na Assembleia de 19/3/2013, ainda cabíveis, deverão ser encaminhadas pelo Sinpro-Rio;
X.         Fica convocada assembleia dos docentes para terça-feira, 9 de abril, 18h, no campus Piedade, na qual, serão observadas as evoluções do cenários e tomadas as medidas necessárias.

Direção da ADGF

5 comentários:

  1. Dessa vez não teve a histórinha de excelência acadêmica!!!

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    1. Diego, você está equivicado. Sou prof. Da UGF há 12 anos e tenho muito amor por esta instituição. A excelência acadêmica está obrigatoriamente presente entre os itens reinvindicados. Um novo calendário acadêmico será preparado pela Reitoria, com a participação de representantes de aluno e professor. A arrecadação feita pelos professores para a ida de discentes à Brasília tem total relação com a excelência, tendo em vista que os Lunos já conquistaram o direito à participação na Comissão de Educação. Não podemos esquecer que os docentes, antes mesmo de terem recebido o salário de janeiro, realizaram doações para a permanência dos alunos em Brasília na última semana. A exigência da intervenção do Mec nesta IES é, com certeza, uma busca pela excelência. Sendo assim, acreditem, estamos do mesmo lado, na busca não somente pelo pagamento dos salárioa, mas também pela possibilidade de lecionarmos com qualidade, utilizando equipamentos de projeção, tendo convênios apropriados para os estágios/internato dos alunos e tendo equipamentos e matriais de consumo para o desenvolvimento dos projetos de iniciação científica. Não agridam mais os professores... Nós já estamos totalmente afetados psicologicamente com esta situação. Imagino que vicês queiram professores Inteiros (e não despedaçados) nas salas de aula. Festamos no mesmo barca, lutando pela mesma causa. Não se percam no meio do cominho... Forte abraço e um agradecimento especial a todos os alunos que vêm mostrando apoio aos docentes.

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  2. Entendo o lado dos docentes, sei como é complicado e ruim trabalhar sem ser devidamente ou até mesmo pago. E sem condições de trabalho. Mas cadê a solidariedade para com a comunidade discente?
    Estamos sendo tão ou mais lesados que vocês.
    Gostaria que ambos os lados, tanto a Galileo como a comunidade docente, respeitassem a comunidade discente. Afinal quantas vidas não estão sendo prejudicadas pelo impasse de vocês?!

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  3. Isso já virou uma palhaçada, falta de respeito e consideração com os alunos. Nao se esqueçam que quem paga o salário de todos os professore são os alunos. Abram os olhos.

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  4. Assim nao da os creditos aleios estao defasados tanto a galileu tao como adgf nao estao passando confianca para os alunos so uma intervencao federal podera resolver esta situacao.

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